Thursday, January 7

Ao melhor cão do mundo...


Ao melhor cão do mundo eu só tenho a agradecer;

aos momentos em que estivemos juntas (durante seus 13 anos);
às demonstrações de afeto (aos beijos, abraços, amassos, mordidas, montinhos, arranhos);
aos cuidados na enfermidade (sua sensibilidade em ficar ao meu lado nos períodos doentis);
às imensas gargalhadas (como um cão podia bater tanto a cabeça na parede?);
à incansável paciência (eu sei que meus apertões não eram fáceis de aguentar, nem as montanhas de almofadas);
ao companheirismo (tantos filmes, séries, jornais assistidos);
à força (não era fácil aguentar noites intermináveis de projeto, mas ela estava sempre lá);
aos momentos de lazer (eu amava quando me chamava para brincar, mesmo vendo que eu estava ocupada com projeto);
às noites compartilhadas (seja projetando, seja dormindo juntas);
às festas compartilhadas (será um natal inesquecível);
aos assaltos na geladeira (sempre compartilhando a comida);
aos momentos de alegria (especialmente ao ouvir a buzina do entregador de pizza);
aos momentos de estudo (afinal, você é um anjinho arquiteto);
aos passeios de carro (poderia ter sido com mais frequência, não?);
aos lençóis rasgados e os pêlos no quarto (faria tudo de novo);
às esperas na porta da sala (sempre feliz quando eu chegava);
aos serviços desestressantes prestados (especialmente ao chegar do trabalho);
às arrombadas da porta do quarto (e por permanecer lá o dia inteiro por não conseguir abrir a porta pra sair);
aos assaltos ao meu lixo (confesso que adorava correr atrás de você pela casa para resgatar os dejetos roubados);
aos latidos e choros manhosos (especialmente ao dormir);
aos banhos de chuveiro (e gastar mil biscroks para conseguir te colocar no banheiro);
aos roubos da mesa da cozinha (aaah, aquele ovo de páscoa...);
às ajudas para montar maquetes e árvores de natal (todas sempre com pêlos e patas);

Enfim, 13 anos resumidos em poucas linhas e nenhuma dessas palavras são capazes de transmitir o sentimento mais puro e sincero que vivi com a minha cabrita, com a minha ursinha, com a minha cã, com a minha husky, com a minha cãozinha do canil, com a minha Flokenta!
É para sempre...


Quando perdemos uma parte nós!

Quando perdemos uma parte de nós...
... Ah, quando perdemos a melhor parte de nós!
Eu sou dessas pessoas que se sentem mais confortáveis com os animais do que com os seres humanos. Poucos amigos, poucos bares, poucas conversas jogadas fora. Mas, se tem algo que me cativa são os animais.
Não é por menos que dediquei 17 anos da minha vida à amá-los. Mais especificamente, à amar duas huskys.
Hoje enfrento o vazio, a dor e a solidão. Não é fácil perder uma parte de nós, a melhor parte de nós! A parte mais alegre, cativante, feliz, engraçada e cheia de vida boa.
Muito me admira não ter escrito nenhuma palavra aqui sobre o bem que esses seres faziam à mim, especialmente o ser mais meigo, mais cativante e mais safado desse planeta.
Flokinha!
O nome mais engraçado e a melhor parte de mim!
Essa Danielle mudou, mudou muito e mudou ainda mais agora. E o que fica? Fica a saudade!

Sunday, February 24

Um dia te levo comigo!

Um dia te levo comigo- Jorge e Matheus

Não dá pra esquecer teus olhos,
nem todos os beijos que você me dá!
Não dá pra esquecer o cheiro,
e o ouro do cabelo a me iluminar.

A vida passa tão sem graça,
mas quando você tá perto
fica tudo bem.

Eu corro a 200 por hora,
mas se é pra te ver mais cedo,
eu posso ir bem mais além;
Sofro e morro todo dia,
vivendo essa agonia que me tira a paz,
um dia te levo comigo,
e de saudade sua eu não choro mais.

Quem tem amor assim distante,
não tem o bastante pra sobreviver,
pra todo mal da minha vida,
pra curar qualquer ferida
meu remédio é você!

Saturday, February 23

I'm back

Voltei! Voltei à minha terapia, que esteve por muito tempo esquecida.
Lembrei do blog, resolvi visitá-lo e li todos os posts antigos. Lendo, me deu vontade de escrever de novo, contar sobre tudo o que aconteceu, sobre quanto tempo eu não escrevo e acho que nem saberia escrever de novo. A arquitetura emburrece as pessoas, você se torna bom em desenhar sonhos e esquece de escrevê-los.
Mas, eu senti a necessidade de escrever sobre algo específico, ou melhor, sobre alguém específico. Eu identifiquei todas as figuras para quem dediquei meus antigos textos e senti que não seria justo deixá-lo de fora, afinal, ele é meu presente, não só no significado de tempo, mas no sentido que fui presenteada.
Não é fácil escrever sobre ele, por isso acho importante escrever, faltam as palavras e sobram os sentimentos.
Sabe o tipo de pessoa que te deixa louca? Te deixa louca de vontade de vê-lo, te deixa louca de raiva, de ciúmes, de vontade de agarrar, beijar, passar a noite, passar o dia, passar a vida toda? Aquela pessoa que ao mesmo tempo que te faz sorrir como nunca, que te faz querer ser a melhor pessoa do mundo, acaba te fazendo ficar nervosa, chateada, ciumenta.
É o tipo de relacionamento real, palpável, aquele que não existe em contos de fadas, aquele de verdade, que não é baseado em esperanças, imaginações ou platonismo.
É um amor cheio de incertezas, de desconfianças, de medo, que ao mesmo tempo dá vontade de se entregar, de viver o que tiver que viver.
É realmente difícil escrever sobre isso, justamente porque agora não vivo dos sonhos e expectativas, eu vivo algo real, humano. E por ser humano, as vezes falha, as vezes aborrece, mas sabe reviver.
Prometo voltar a escrever sobre ele, de um jeito mais romântico, mais bonito, mas por hoje acho que é suficiente dizer que ele existe, é meu, e que assim seja por muito tempo!

Monday, January 30

Os velhos olhos vermelhos voltaram

Ele pode ser tudo que eu nunca quis pra mim, aquele que eu nunca imaginei, o que eu sempre rejeitei e quis fugir.
Mas ele conseguiu me prender, me impressionar, me espantar, me consumir, despertar todos os sentimentos, os sentidos e as vontades.
Mas assim como veio, acabou!
O pior é que eu me acostumei, me acostumei a sentir o calor, o abraço, acordar com as mensagens de bom dia, saber que tem alguém lá pra cuidar de você. Agora eu sinto falta dos carinhos, das palavras, dos sorrisos, das cócegas, de ficar irritada com os atrasos, de passar o dia inteiro pensando nele.
Estou perdendo mais um pedaço de mim, um dos pedaços mais inesperados, aquele que eu jamais imaginei que poderia ter. Mas eu perdi!

Maybe two is better than one

I remember what you wore on the first day

You came into my life

And I thought i would know Is good for something

Cause everything you do And words you say

You know that it all takes my breath away

And I am left with nothing



So maybe its true

That I can't live without you

Maybe two is better than one

There's so much time

To figure out the rest of my life

And you've already got me coming under

I'm thinking two is better than one



I remember every look upon your face

The way you roll your eyes

The way you taste

You make it hard for breathing

Cause when I close my eyes and drift away

I think of you and everything's okay

I find you now your leaving



Then maybe its true

That I can't live without you

Maybe two is better than one

There's so much time

To figure out the rest of my life

And you've already got me coming under

I'm thinking two is better than one(yeah yeah)



I remember what you wore on the first day

You came into my life

And I thought I..

Thursday, January 6

Vazio


Foi o que restou!
Sempre essa mesma sensação de vazio, de solidão, de fraqueza.
Me pedem palavras, mas nem pensamentos eu tenho.
Completo vazio! Um vazio frio, silencioso, que incomoda muito!
O tempo preenche o vazio, mas ele nunca vem cheio como estava antes.