Sunday, February 24

Um dia te levo comigo!

Um dia te levo comigo- Jorge e Matheus

Não dá pra esquecer teus olhos,
nem todos os beijos que você me dá!
Não dá pra esquecer o cheiro,
e o ouro do cabelo a me iluminar.

A vida passa tão sem graça,
mas quando você tá perto
fica tudo bem.

Eu corro a 200 por hora,
mas se é pra te ver mais cedo,
eu posso ir bem mais além;
Sofro e morro todo dia,
vivendo essa agonia que me tira a paz,
um dia te levo comigo,
e de saudade sua eu não choro mais.

Quem tem amor assim distante,
não tem o bastante pra sobreviver,
pra todo mal da minha vida,
pra curar qualquer ferida
meu remédio é você!

Saturday, February 23

I'm back

Voltei! Voltei à minha terapia, que esteve por muito tempo esquecida.
Lembrei do blog, resolvi visitá-lo e li todos os posts antigos. Lendo, me deu vontade de escrever de novo, contar sobre tudo o que aconteceu, sobre quanto tempo eu não escrevo e acho que nem saberia escrever de novo. A arquitetura emburrece as pessoas, você se torna bom em desenhar sonhos e esquece de escrevê-los.
Mas, eu senti a necessidade de escrever sobre algo específico, ou melhor, sobre alguém específico. Eu identifiquei todas as figuras para quem dediquei meus antigos textos e senti que não seria justo deixá-lo de fora, afinal, ele é meu presente, não só no significado de tempo, mas no sentido que fui presenteada.
Não é fácil escrever sobre ele, por isso acho importante escrever, faltam as palavras e sobram os sentimentos.
Sabe o tipo de pessoa que te deixa louca? Te deixa louca de vontade de vê-lo, te deixa louca de raiva, de ciúmes, de vontade de agarrar, beijar, passar a noite, passar o dia, passar a vida toda? Aquela pessoa que ao mesmo tempo que te faz sorrir como nunca, que te faz querer ser a melhor pessoa do mundo, acaba te fazendo ficar nervosa, chateada, ciumenta.
É o tipo de relacionamento real, palpável, aquele que não existe em contos de fadas, aquele de verdade, que não é baseado em esperanças, imaginações ou platonismo.
É um amor cheio de incertezas, de desconfianças, de medo, que ao mesmo tempo dá vontade de se entregar, de viver o que tiver que viver.
É realmente difícil escrever sobre isso, justamente porque agora não vivo dos sonhos e expectativas, eu vivo algo real, humano. E por ser humano, as vezes falha, as vezes aborrece, mas sabe reviver.
Prometo voltar a escrever sobre ele, de um jeito mais romântico, mais bonito, mas por hoje acho que é suficiente dizer que ele existe, é meu, e que assim seja por muito tempo!